La Traviata de Giuseppe Verdi



Maravilhosa animação, enviada pelo Reginaldo.
Coro dos Boêmios, trecho da Ópera La Traviata, interpretado pelo Coro dell'Accademia di Santa Cecilia de Roma.
Trata-se de um extracto do DVD "L'Opéra Imaginaire (L'Opéra comme vous ne l'avez jamais vu)".


Coro dos Boêmios, trecho da Ópera La Traviata
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SINOPSE: “La Traviata”, de Giuseppe Verdi (Roncole, 9 ou 10 de Outubro de 1813 – Milão, 27 de Janeiro de 1901).
Libreto de Franceso Maria Piave sobre "La Dame aux Camélias" de A. Dumas (filho). Estreia no Teatro La Fenice em Veneza, a 6 de Março de 1853.
Personagens: Violeta Valéry / Alfredo Germont / Flore Bervoix / Gastone / Barão Douphol / Marquês d’Obigny / Dottore Grenvil / Giorgio Germont / Um Comissário.

PRIMEIRO ATO: Salão da casa de Violeta Valery, durante uma festa. É Agosto, e a anfitriã recebe alegremente os seus convidados. Entre eles está o jovem Alfredo Germont que tem uma paixão secreta pela cortesã há já algum tempo. É servido o jantar e Violeta propõe um brinde. Alfredo ergue a sua taça e brinda. Uma orquestra começa a tocar num outro salão. Os convidados dirigem-se para lá, mas Violeta fica; sentiu um mal-estar, sintoma da doença que a aflige. Alfredo fica também e diz a Violeta o que pensa: o género de vida que ela leva irá acabar por matá-la. E oferece-se para a proteger revelando-lhe ao mesmo tempo o seu amor. Violeta começa por deixar-se envolver pelo amor do jovem. Depois reage: diz que é certamente um amor passageiro, que em breve a irá esquecer. E oferece-lhe uma flor dizendo-lhe para regressar quando a flor tiver perdido o viço. Os convidados regressam do salão de dança. O sol começou a despontar – sinal de que devem partir. Quando fica só, Violeta recorda o que se passou naquela noite. E sorri à ideia de ser amada por aquele jovem que mal conhece, que lhe propusera deixar aquela vida e recuperar a saúde ameaçada. Como resposta, ouve, vinda do jardim, a voz de Alfredo repetindo as suas juras de amor.

SEGUNDO ATO: Casa de campo, nos arredores de Paris: Violeta e Alfredo vivem juntos há 3 meses. Alfredo está feliz, o seu sonho tornou-se realidade. Mas a ilusão desfaz-se com a entrada de Annina, a criada de Violeta. Ela diz-lhe que Violeta tem estado a vender pouco a pouco todos os seus bens para poder manter aquela casa no campo. Surpreendido e preocupado, o jovem decide partir de imediato para Paris para arranjar dinheiro. Durante a sua ausência Violeta recebe uma visita inesperada. É Giorgio Germont, pai de Alfredo, que vem tentar convencê-la a romper a ligação com o filho para que ele possa casar-se com alguém do seu meio. Violeta acaba por ceder. Ela ama demasiado Alfredo, e sempre soube que aquele era um amor sem futuro. Além disso, está tuberculosa e pouco mais tempo lhe restará de vida. Sempre com a intenção de lhe poupar um maior sofrimento, depois da saída de Germont, escreve uma carta a Alfredo onde diz desejar regressar à vida que levava anteriormente, bastante mais interessante do que a vida que têm levado juntos. O 2º Quadro passa-se em casa de Flora, amiga de Violeta, durante uma animada recepção. Entre os convidados está Violeta com o seu novo amante, o Barão Douphol. Alfredo aparece. Vem desesperado e começa a jogar, fingindo ignorar a presença de Violeta. O Barão senta-se na mesma mesa, tornando-se as jogadas num conflito pessoal entre os dois homens. Quando os convidados são chamados para a ceia, Violeta consegue ficar a sós com Alfredo. Em resposta às acusações do jovem, Violeta diz amar o Barão. Então Alfredo chama em alta voz todos os convidados, e, em presença de todos, numa fúria crescente, denuncia Violeta acabando por lhe atirar à cara o dinheiro do jogo, dizendo ser o pagamento dos favores recebidos.
É então que chega Giorgio Germont que, para surpresa de Alfredo, toma a defesa da cortesã, e tenta chamá-lo à razão. Mas o velho Germont não consegue impedir que Alfredo e o Barão marquem a data para um duelo.

TERCEIRO ATO: Paris, no quarto onde Violeta está, agonizante. O médico tenta animá-la, mas, ao sair, diz à criada que o seu fim está próximo. Violeta relê a carta do Senhor Germont em que este a informa que Alfredo feriu o Barão no duelo, sem gravidade, e que, ao saber a verdade, ao conhecer o seu sacrifício, decidiu ir visitá-la e implorar o seu perdão. Alfredo chega nos últimos instantes da agonia de Violeta. Ela está feliz, quer mesmo sair, ir até à igreja agradecer a Deus o seu regresso, mas as forças faltam-lhe, e acaba por morrer nos braços do jovem.

Resumo escrito por Luana Jardim

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